A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Escola dos Ventos receberam, no dia 23, uma homenagem em reconhecimento ao compromisso e à luta por justiça climática, pela defesa da vida dos povos do campo, das águas e das florestas, pela construção de uma Terra Sem Males e pelo cuidado com a Casa Comum. Outras organizações sociais e coletivos que atuam na preservação da biodiversidade e na proteção dos territórios também foram homenageados.
Setor de comunicação da CPT NE2
O auditório da ALEPE, lotado, transmitiu um recado importante: a luta por justiça climática está profundamente conectada com a luta pela justiça social, por isso é urgente colocá-la no centro das problemáticas enfrentadas na atualidade. As organizações e coletivos presentes também mostraram que estão em alerta e em luta em defesa da Casa Comum, denunciando as séries de violências e violações promovidas contra populações guardiãs do meio ambiente e também anunciando as experiências de resistência nos territórios.
Para Geovani Leão, agente pastoral e coordenador da CPT NE2, “a homenagem foi muito importante, primeiro porque reconhece a ação da CPT e de tantas outras organizações na luta em defesa de direitos e na escuta do Grito da Terra por justiça, além de dar visibilidade aos conflitos socioambientais no estado de Pernambuco, sendo então um apelo para que as autoridades atuem pelo combate às injustiças no campo e na cidade. Iniciativas como essas são muito importantes para a nossa missão e para a luta e conquista das comunidades”.
A sessão solene ocorreu na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) e foi uma iniciativa do mandato da deputada estadual Dani Portela, presidenta da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da ALEPE. Durante a cerimônia, foi lançada ainda a cartilha “Racismo Ambiental e Justiça Climática”.
Imagem: Comunicação da CPT NE 2